quinta-feira, 14 de abril de 2011

Estudo aponta que banda larga no Brasil é a pior e mais cara

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A Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) divulgou o estudo que indica que o serviço de banda larga no Brasil é o mais caro e o de pior qualidade que os países também analisados. Apesar de ter registrado queda de preços no serviço nos últimos dois anos, o quadro permanece o mesmo.

No Brasil, a conexão à internet em banda larga, cabeada e com velocidade de 1 Mbps custa em média R$ 70,85 por mês, o que equivale a US$ 42,73. O mesmo serviço pode ser encontrado por R$ 15,41 (US$ 9,30) na Alemanha, ou por R$ 20,55 (US$ 12,40) em Taiwan, R$ 47,40 (US$ 28,60) no Canadá, R$ 59,66 (US$ 36) na Suíça e R$ 66,29 (U$ 40) nos Estados Unidos, segundo indicado no estudo.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, recebeu o estudo na presença dos presidentes da Oi, Luiz Eduardo Falco, e da Telefônica, Antônio Carlos Valente. Bernardo chegou a concordar com os altos preços, e afirmou que o governo deve concluir em breve um acordo com as teles, no qual irá reduzir os preços e melhorar a velocidade de conexão. "Não sou só eu. As torcidas do Flamengo e do Vasco também acham que os preços são altos", brincou o ministro, que acredita que as empresas podem sim oferecer um serviço melhor e mais barato com infraestrutura existente, e não sofrerem perdas.

O Ministério das Comunicações incluiu a expansão da banda larga na negociação do novo PGMU (Plano Geral de Metas de Universalização) da telefonia fixa, que deve ser anunciado em maio.

O estudo da federação comprova que os preços em média do acesso sem fio à internet de 1 Mbps, custa R$ 109,82 por mês e é relativamente uniforme no Brasil. Já o custo mensal de acesso fixo, por cabo, sofre variação de R$ 57,40 por mês, em Alagoas e Espírito Santo, e sendo o mais caro no Amapá, a R$ 429,90. Para Luiz Eduardo Falco, os valores do estudo já estariam defasados.

Durante debate da Firjan, os responsáveis pelo setor de informática de empresas como Petrobras, Michelin, L'Oreal e Ipiranga fizeram duras críticas a qualidade do serviço de banda larga das operadoras. O representante da Petrobras afirmou que a empresa investiu na construção das próprias redes de fibras ópticas por falta de

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